Exposition "cores do brazil" a eu lieu à l'alliance francaise a fortaleza.
As fotos foram impressas e emolduradas pela idealize decoração em fortaleza.
Tout d'abord je voudrais remercier l'Alliance Francaise et en particulier Cathy Massip qui nous a ouvert ses portes avec bienveillance et enthousiasme pour accueillir cette exposition.
Merci également à Pierre Caillon qui a eu l'idée, porté le projet, et utilisé tous ses talents de communiquant pour construire les supports et réaliser la promotion de cette exposition.
Merci à Leonardo Marinho grand amoureux de la France pour les traductions.
Ces textes et photos constituent les mêmes reflets d'un amour inconditionnel pour le Brésil, le Ceara et ses habitants.
Pourquoi commencer une exposition intitulée "couleurs du Brésil" par une photo en noir et blanc, une gueule cassée, un âne sauvage circulant dans les dunes de Paracuru ? Ce n'est pas une provocation. De nature endurante, résistant, au caractère trempé, il me regarde fièrement, sans se soucier de son physique, marqué par quelques querelles avec ses congénères et avec quelques taureaux qui partagent son territoire sans pourtant l'effrayer. Effacer la débauche de couleurs ne nous éloigne pas de cette nature sauvage, mais nous permet parfois de toucher quelque chose de plus essentiel, l'âme de cette région.
Primeiramente, gostaria de agradecer à Alliance Francaise e, em especial, a Cathy Massip, que gentil e entusiasticamente abriu suas portas para sediarmos esta exposição.
Também gostaria de agradecer o Pierre Caillon, que teve a ideia, apoiou o projeto e usou todas as suas habilidades de comunicação para criar os materiais e promover a exposição.
Finalmente, agradeço a Leonardo Marinho, um grande amante da França, pelas traduções.
Esses textos e fotos refletem o mesmo amor incondicional pelo Brasil, pelo Ceará e por seu povo.
Por que começar uma exposição intitulada "Cores do Brasil" com uma foto em preto e branco de um Burro selvagem correndo pelas dunas de Paracuru? Não se trata de uma provocação. Duradouro por natureza, resistente, de caráter forte, ele me olha com orgulho, sem se preocupar com seu físico, marcado por algumas brigas com seus companheiros burros e com alguns touros que dividem seu território sem assustá-lo. Limpar o deboche das cores não nos afasta dessa natureza selvagem, mas às vezes nos permite tocar algo mais essencial, a alma dessa região.
DAVID DE LUCA
David de Luca a commencé la photo professionnelle en 1988 avec un maître qui lui a enseigné l'art du développement et de la colorimétrie. En 1992 il se spécialise dans le traitement encore balbutiant des images numériques satellitaires. Avec la généralisation du numérique il abandonne progressivement la photo pour se consacrer à une vie de chef d’entreprise.
La métamorphose et la maturité du matériel numérique le conduisent à reprendre activement la photo et la vidéo dans les années 2010 pour couvrir des séminaires d’entreprises, des événements, des concerts… sous la marque « Kill Pict ».
Il est ami depuis 30 ans avec Alain Gremeaux qui lui a transmis son amour pour le Brésil ce qui l’a conduit à arpenter le CEARA depuis 15 ans.
« Lorsque l’idée de cette exposition a vu le jour, c’est très naturellement que j’ai proposé à Alain Grémeaux d’illustrer mes photos de textes à son image : colorés, riants et imagés ».
David de Luca começou a fotografar profissionalmente em 1988 com um mestre que lhe ensinou a arte da revelação e da colorimetria. Em 1992, ele começou a se especializar no processamento ainda incipiente de imagens digitais de satélite. Com a disseminação da fotografia digital, ele gradualmente abandonou a fotografia para se dedicar à vida de diretor de empresa.
A metamorfose e a maturidade dos equipamentos digitais o levaram a retornar ativamente à fotografia e ao vídeo na década de 2010, cobrindo seminários corporativos, eventos e shows com a marca 'Kill Pict'.
Ele é amigo há 30 anos de Alain Gremeaux, que lhe transmitiu seu amor pelo Brasil, o que o levou a visitar o CEARA nos últimos 15 anos.
"Quando surgiu a ideia desta exposição, foi natural para mim pedir a Alain Grémeaux que ilustrasse minhas fotos com textos à sua própria imagem: coloridos, engraçados e coloridos".
ALAIN GREMEAUX
Alain Gremeaux vit au Brésil depuis plus de 15 ans. Tour à tour Chirurgien-dentiste, agent de jouer de foot, animateur à la FIFA.
Aujourd’hui retraité, la musique, la littérature, son penchant de réseauteur infatigable, son envie inlassable de faciliter les rencontres, et sa passion pour le Brésil l’occupent au quotidien.
« J’aime regarder les photos de David de Luca. Il joue sur les couleurs et les contrastes, et transparait dans son œuvre la beauté et la saudade. Mais ne sont ce pas les atouts de ce magnifique pays, le Brésil ? »
Alain Gremeaux vive no Brasil há mais de 15 anos. Foi cirurgião-dentista, agente de futebol e apresentador da FIFA.
Agora, aposentado, a música, a literatura, sua propensão para um incansável networking, seu desejo incansável de facilitar encontros e sua paixão pelo Brasil o mantêm ocupado diariamente.
"Adoro ver as fotos de David de Luca. Ele brinca com cores e contrastes, e a beleza e a saudade transparecem em seu trabalho. Mas não são esses os bens desse país magnífico que é o Brasil? »
AVENIR
Allongé sur la vieille Jangada, où le bois craque au soleil et murmure dans le vent dominant, un enfant, rêveur, solitaire, scrute l'horizon pur.
Ses yeux de lumière, éclats d'étoiles noyées, cherchent les mystères dans les vagues.
Ô mer infinie, parsemée de rêves et de sortilèges, quand vas-tu m'emporter sur ton dos ? Là où les flots embrassent l'immensité dorée, l'enfant roi de l'instant s'immerge dans ses pensées. La Jangada, témoin fidèle de luttes et d'espoirs le portera un jour vers des rêves sans mémoire, vers des rivages sans nom. Et dans ce regard, où se mêlent ciel et mer, s'écrit l'épopée d'un avenir sans frontière.
Garçon sur ton embarcadère, tu es un poème vivant, naviguant vers des ailleurs, vers des demains où naissent les chansons.
Deitado na velha Jangada, onde a madeira range ao sol e sussurra com o vento dominante, um garoto, sonhador e solitário, observa o horizonte puro.
Seus olhos de luz, estrelas afogadas, buscam mistérios nas ondas.
Ó mar infinito, repleto de sonhos e sortilégios, quando você me levará em suas costas? Onde as ondas abraçam a imensidão dourada, o menino rei do momento mergulha em seus pensamentos. A Jangada, testemunha fiel de lutas e esperanças, um dia o levará em direção a sonhos sem memória, a praias com seu nome. E nesse olhar, onde o céu e o mar se misturam, está escrito a epopéia de um futuro sem fronteiras.
Menino em seu píer, você é um poema vivo, navegando para outros lugares, para amanhãs onde nascem canções.
AZUR
Au bord de l'eau, un arbuste mort aux branches rabougries s'élève, fragile et solitaire, baignant pourtant dans l'eau, symbole de vie. Derrière lui, une dune de sable immaculé s'étend, défiant le temps, tandis qu'au-dessus un ciel bleu limpide déploie son infinie clarté.
L'arbuste, témoin silencieux d'un paradoxe, évoque la fatalité et l'espoir. Il puise dans l'eau, mais sa vie l'a quitté, comme certaines âmes, qui malgré l'abondance autour d'elles, se fanent et se dessèchent dans un isolement inexorable.
Au bord de ce même lac, un âne tranquille, réfléchit, ses longues oreilles, dressés vers le ciel azur. Il pense aux poètes, et aux rêveurs, à ceux qui regardent la mer et écoutent le murmure du vent sur la lagune.
Est-ce un cancre, celui qui rêve en classe et dessine des oiseaux sur son cahier, celui qui comme lui avance à son propre rythme, lentement mais sûrement, savourant chaque instant ? L'âne sourit doucement ses yeux mi-clos, car il sait que dans la lenteur et la rêverie, il y a une sagesse que les autres ne voient pas toujours.
Na beira da água, um arbusto morto com galhos atrofiados se ergue, frágil e solitário, mas banhando-se na água, o símbolo da vida. Atrás dele, uma duna de areia imaculada se estende, desafiando o tempo, enquanto acima, um céu azul límpido revela sua infinita claridade.
O arbusto, testemunha silenciosa de um paradoxo, evoca tanto o destino quanto a esperança. Ele se alimenta da água, mas sua vida o abandonou, como algumas almas que, apesar da abundância ao seu redor, se desvanecem e murcham em um isolamento inexorável.
Nas margens do mesmo lago, um burro tranquilo pondera, com suas longas orelhas voltadas para o céu azul. Ele pensa em poetas e sonhadores, naqueles que olham para o mar e ouvem o sussurro do vento na lagoa.
Será que ele é um burro, aquele que sonha na aula e desenha pássaros em seu caderno, aquele que, como ele, se move em seu próprio ritmo, devagar, mas com segurança, saboreando cada momento? O burro sorri suavemente, com os olhos semicerrados, porque sabe que, na lentidão e no devaneio, há uma sabedoria que os outros nem sempre veem.
AU BOUT DU REVE / NO FINAL DO SONHO
Avec toi, nous avons tout connu, des planches de surf, les chansons des Beach Boys, les années 70 où j'étais reine au Brésil, la musique à fond, sans air conditionné pour nous rafraîchir et sans airbag pour nous sauver.
La vie à pleines dents.
Aujourd'hui je m'enfonce dans ce sable où j'ai tant aimé te balader avec tes amis, mes sièges sont déchirés, mes vitres disparues, mes pneus crevés. Indomptable Maresia, association complice et malfaisante du soleil implacable et des vents porteurs de sels évaporés de la mer.
Peut-être qu'un pêcheur me chargera sur sa jangada pour m'immerger dans l'océan et m'offrir aux poissons, comme un nouveau refuge, un nouveau récif, patience...
Com você, vivemos de tudo: pranchas de surfe, cançoes dos Beach Boys, os anos 70, quando eu era a rainha do Brasil, música a todo vapor, sem ar-condicionado para nos refrescar e sem airbags para nos salvar.
A vida em sua melhor forma.
Hoje estou afundando na areia onde eu tanto gostava de levar você e seus amigos, meus bancos rasgados, meus vidros quebrados, meus pneus furados. Indomável Maresia, a combinação maligna e cúmplice do sol implacável e dos ventos que carregam os sais evaporados do mar.
Talvez um pescador me carregue em sua jangada para me mergulhar no oceano e me oferecer aos peixes, como um novo refúgio, um novo recife, paciência...
SQUELETTE
Un squelette de morceaux de bois, fragments d'un rêve inachevé, forme l'ossature fragile de cette cabane abandonnée sur le rivage.
Ce refuge éphémère, abandonné au vent, aux vagues et au sel, murmure les secrets de ceux qui l'ont imaginé sans jamais l'habiter.
Là où l'inachevé rencontre l'infini, la poésie nait de l'éphémère.
Um esqueleto de pedaços de madeira, fragmentos de um sonho inacabado, forma o frágil esqueleto dessa cabana abandonada na praia.
Esse refúgio efêmero, abandonado ao vento, às ondas e ao sal, sussurra os segredos daqueles que o imaginaram, mas nunca viveram nele.
Onde o inacabado encontra o infinito, a poesia nasce do efêmero.
DRAPEAU
Dans une lagune tranquille, trois hamacs se relaxent doucement, trempant leurs séants dans l'eau de pluie tiède et douce. Le jaune, le bleu et le vert, couleurs flamboyantes du drapeau Brésilien, flottent avec nonchalance, comme si même les objets maritimes savaient apprécier la douceur de vivre sous le bleu tropical.
Et puis l'eau de la lagune, ce n'est pas que de l'eau non ! C'est de l'eau des tropiques, celle qui vous caresse en vous touchant, qui redonne la vie aux espaces desséchés, celle qui murmure des histoires de carnaval et de fêtes interminables. Alors oui, on pourrait se dire que c'est très bien tout ça, le hamac aux couleurs du drapeau, la lagune d'eau douce et tutti quanti, mais à quoi ça sert ?
A rien mon bon monsieur, à rien et c'est justement pour cela que c'est magnifique. Parfois il faut savoir arrêter le temps. S'allonger dans un hamac et laisser l'eau de pluie vous chatouiller les fesses parce que voyez-vous, c'est là que réside le vrai bonheur : dans ces petits riens qui font la différence.
Em uma lagoa tranquila, três redes relaxam suavemente, mergulhando os pés na água morna e macia da chuva. Amarelo, azul e verde, as cores chamativas da bandeira brasileira, flutuam despreocupadamente, como se até mesmo os objetos marítimos soubessem apreciar a doçura da vida sob o azul tropical.
E a água da lagoa não é apenas água! É a água dos trópicos, a água que o acaricia quando você a toca, a água que devolve a vida aos espaços ressecados, a água que sussurra histórias de carnaval e celebrações intermináveis. Então, sim, você pode pensar que tudo isso está muito bem, a rede com a cor da bandeira, a lagoa de água doce e assim por diante, mas qual é o objetivo?
A nada, meu bom homem, nada e é exatamente por isso que é magnífico. Às vezes, é preciso parar o tempo. Deite-se em uma rede e deixe a chuva fazer cócegas em seu bumbum, porque, veja bem, é aí que está a verdadeira felicidade: nessas pequenas coisas que fazem toda a diferença.
LACRIMAS
Dans les dunes sculptées par l'Éternel, les ombres dansent, géométrie éthérée, échos d'un monde où la pureté se niche, lignes tracées par une main divine.
En bas, les lacs temporaires, miroirs éphémères de l'infini céleste, accueillent les larmes du ciel, éclaircies par la lumière violente.
Là, la nature, dans son mystère, expose l'impermanence des choses et moi, humble passant, je contemple émerveillé ce grand tout.
Nas dunas esculpidas pelo eterno, as sombras dançam, geometria etérea, ecos de um mundo onde a pureza se aninha, linhas desenhadas por uma mão divina.
Abaixo, os lagos temporários, espelhos efêmeros do infinito, celestiais, acolhem as lágrimas do céu, iluminadas pela luz violenta.
Aqui, a natureza, em todo o seu mistério, expõe a impermanência das coisas e eu, um humilde transeunte, contemplo maravilhado esse grande todo.
FIN DU VOYAGE / FIM DA VIAGEM
Le vieux crevettier gît là, pourrissant dans la rivière, sa coque rongée par la marée, le vent et le soleil. Jadis fier conquérant, il n'est plus qu'une carcasse oubliée, spectre de bois et de rouille.
Les urubus ricanent en cercle autour de sa matière brisée, témoins planants de son irréversible déclin. Le courant le pousse doucement comme pour le réveiller de sa torpeur, mais il reste inerte, lourd de sa décrépitude.
Chaque éclat de soleil qui le frappe semble plus cruel, révélant les cicatrices de ses batailles passées. La peinture écaillée, les trous béants laissés par les années de négligence. Seul et fier au sommet flotte un étendard Brésilien. Les cris de joie des chants de victoire les soirs de retour chargé de crevettes résonnent encore, mais à peine audible, emportés par le vent qui chante sa complainte éternelle.
Le vieux crevettier, lui, se tait. Il attend résigné que le temps et la Maresia finissent leur travail, qu'il soit enfin englouti, effacé comme tant d'autres avant lui.
O velho barco de camarão está apodrecendo no rio, com o casco corroído pela maré, pelo vento e pelo sol. Outrora um conquistador orgulhoso, ele agora é uma carcaça esquecida, um espectro de madeira e ferrugem.
Os urubus cacarejam em um círculo ao redor de sua substância quebrada, como testemunhas de seu declínio irreversível. A correnteza o empurra suavemente, como se quisesse despertá-lo de seu torpor, mas ele permanece inerte, com o peso do seu declínio.
Cada raio de sol que o atinge parece mais cruel, revelando as cicatrizes de suas batalhas passadas. A pintura descascada, os buracos deixados por anos de negligência. Sozinha e orgulhosa, no topo, está hasteada uma bandeira brasileira. Os gritos de alegria das canções de vitória das noites de retorno carregados de camarões ainda são ouvidos, mas quase inaudíveis, levados pelo vento que canta seu eterno lamento.
O velho camaroeiro está em silêncio. Ele espera resignado que o tempo e a maresia terminem seu trabalho, que ele seja finalmente engolido, apagado como tantos outros antes dele.
MUSES / MUSAS
Ces deux muses brésiliennes, complices du regard de l'objectif, mais non captives incarnent la dualité de la beauté. Luciana, la blonde, aux cheveux raides, cachant sa nudité derrière sa guitare, évoque la pudeur et la mélodie silencieuse de l'âme. Tandis qu'Aline, la brune aux cheveux cacheado défie le photographe avec intensité et charme. Elles sont toutes l'essence de la beauté et de la provocation. La blonde avec son regard de défier et la brune, une ode à l'élégance.
À que la beauté est chose précieuse et redoutable. Elle relève et défie, cache et expose. Dans ces instantanés capturés par David de Luca, ces muses nous rappellent que l'art, dans toute sa splendeur est une célébration de l'éphémère et du sublime.
Essas duas musas brasileiras, cúmplices do olhar da câmera, mas livres, incorporam a dualidade da beleza. Luciana, a loira de cabelos lisos, esconde sua nudez atrás de seu violão, evocando a modéstia e a melodia silenciosa da alma. Já Aline, a morena de cabelo cacheado, desafia o fotógrafo com intensidade e charme. Elas são a essência da beleza e da provocação. A loira com o olhar desafiador e a morena, uma ode à elegância.
A beleza é algo precioso e formidável. Ela salienta e desafia, esconde e expõe. Nesses momentos capturados por David de Luca, essas musas nos lembram que a arte, em todo o seu esplendor, é uma celebração do efêmero e do sublime.
MICROSILLONS / MICRO RANHURA
À Prainha, sous le soleil éclatant, une vieille dame rit de bon cœur. Son rire est un éclat de lumière, une mélodie de joie qui résonne dans l'air chaud. A Cabaceiras un homme acteur d'un jour dans un film qui a fini à Cannes s'amuse de son histoire ; ses Rides gravés par le temps, racontent des histoires de vie, d'amour, de peine et de triomphe.
Ils sont l'optimisme du Brésil. Chaque microsillon sur leurs visages est une preuve de leur résilience, une marque de sa capacité à trouver la beauté, même dans les moments les plus sombres. Leurs sourires sont larges et authentiques, comme une invitation à partager le bonheur.
Ils savent que le secret de la vie réside dans la simplicité et l'acceptation, que chaque jour est un cadeau, chaque rire est une bénédiction et chaque ride une preuve de sagesse acquise.
Le bonheur n'est pas une destination lointaine, mais leur compagnon. La véritable richesse ne se trouve pas à la banque, mais dans les moments partagés, les rires échangés, et l'amour donné sans compter.
Na Prainha, sob o sol forte, uma velah senhora ri com vontade. Sua risada é uma explosão de luz, uma melodia de alegria que ressoa no ar quente. Em Cabaceiras, um homem que foi ator por um dia em um filme que foi parar em Cannes está se divertindo com sua história; suas rugas, gravadas pelo tempo, contam histórias de vida, amor, dor e triunfo.
Eles são o otimismo do Brasil. Cada micro ranhura em seus rostos é prova de sua resiliência, uma marca de sua capacidade de encontrar beleza mesmo nos momentos mais sombrios. Seus sorrisos são amplos e genuínos, como um convite para partilhar a felicidade.
Eles sabem que o segredo da vida está na simplicidade e na aceitação, que cada dia é uma dádiva, cada risada uma bênção e cada ruga uma prova da sabedoria adquirida.
A felicidade não é um destino distante, mas sua companhia constante. A verdadeira riqueza não se encontra no banco, mas nos momentos compartilhados, nas risadas trocadas e no amor dado de forma graciosa.
ELIXIR
Sous la lueur douce d'une soirée tropicale, une beauté brésilienne, divine héritière de la fille d'Ipanema, enivrée, sirote sa caipirinha, nectar envoûtant dans une pose sensuelle et naturelle pourtant, instant captivant, attirance irrépressible.
Ses yeux noirs scintillent d'une lueur mystique, ses lèvres carmines, dans un sourire érotique, murmurent des promesses de douce volupté, dans l'air flottent des effluves de tendre légèreté.
Sa peau cannelle rayonne de charme en mouvements magiques. On l'imagine dansant, une invitation au plaisir, doux élixir éveillant des désirs.
La nuit et la Bossa Nova se font complices de cette scène exquise où l'âme et le corps s'unissent en une brise, ô délicieuse vision, beauté ensorcelante, la grâce nous transporte, merveilleuse amante.
No brilho suave de uma noite tropical, uma beldade brasileira, a divina herdeira da garota de Ipanema, inebriada, toma sua caipirinha, um néctar encantador, em uma pose sensual e natural, um momento cativante, uma atração irreprimível.
Seus olhos negros cintilam com um brilho místico, seus lábios sorrindo eroticamente, sussurram promessas de doce volúpia, e o ar se enche com o aroma de terna leveza.
Sua pele cor de canela irradia charme e movimentos mágicos. Nós a imaginamos dançando, um convite ao prazer, um doce elixir que desperta desejos.
A noite e a Bossa Nova são cúmplices nessa cena requintada em que alma e corpo se unem em uma brisa, oh visão deliciosa, beleza encantadora, a graça nos transporta, amante maravilhosa.
PROGRESSO
Brésil, terre d'avenir, écrivais déjà Steven Sweig en 1941. Brésil, terre d'avenir et pour longtemps encore proclamait Charles-de-Gaulle. Brésil qui nous accueille à bras ouverts, comme cette jeune femme célébrant la vie et le futur au milieu d'immeubles désaffectés, abandonnés, ruines magnifiques, témoins d'un passé qui ne disparaît pas aussi vite que le progrès qui s'installe.
Le Brésil c'est comme cette place de village en plein orage qui paraît abandonnée, silencieuse et nostalgique. Mais dès demain, le soleil aura séché la flaque, les gens et des sourires permanents seront là de nouveau, dansant, vibrant, comme ce merveilleux pays qui se relèvent toujours de ses tendres excès.
Ordem e progresso ; la devise du drapeau brésilien, inspiré par le philosophe Français Auguste Comte ("l'amour pour principe et l'ordre pour base ; le progrès pour but") n'avait pas besoin de rajouter l'amour : il est là, permanent, sensuel ou familial, sous toutes ses formes. Terre de contraste, comme ces photos, mais vivant et aimant.
Brasil, terra do futuro, escreveu Steven Sweig em 1941. Brasil, terra do futuro e por muito tempo, proclamou Charles-de-Gaulle. O Brasil nos recebe de braços abertos, como essa jovem mulher que celebra a vida e o futuro em meio a prédios em desuso e abandonados, ruínas magníficas que testemunham um passado que não desaparece tão rapidamente quanto o progresso que está se instalando.
O Brasil é como a praça de um vilarejo no meio de uma tempestade, aparentemente abandonado, silencioso e nostálgico. Mas, amanhã, o sol terá secado a poça, as pessoas e os sorrisos permanentes estarão lá novamente, dançando, vibrando, como esse país maravilhoso que sempre se reergue de seus ternos excessos.
Ordem e progresso; o lema da bandeira brasileira, inspirado no filósofo francês Auguste Comte ("o amor como princípio e a ordem como base; o progresso como meta") não precisava acrescentar o amor: ele está lá, permanente, sensual ou familiar, em todas as suas formas. Uma terra de contrastes, como essas fotos, mas viva e amorosa.